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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O calor é tanto que os advogados foram liberados do usar ternos

Tenho me sentido muito mal com todo este calor.
Quando será que vai refrescar?
Até dormir está muito difícil...
O ar condicionado parece estar quebrado; não dá conta...
Andar na rua no sol tem dado uma sensação desesperadora.
Cuidado com os excessos de exposição, com "malhação" e etc.
Beba bastante líquido.
Preste atenção na saúde de suas crianças.
Acho muito justo que os homens que precisam usar ternos sejam liberados deste costume europeu. Dá até agonia imaginar estar dentro de um deste, com tanto calor.

Veja esta notícia de hoje:

Em situação de perigo, RJ registra sensação térmica de 46ºC nesta quarta-feira

A cidade do Rio de Janeiro registrou hoje (10) mais uma tarde de forte calor e elevada umidade relativa do ar. Com estes dois fatores juntos, a sensação térmica é muito alta. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), hoje a máxima na capital fluminense foi de 38,3ºC, mas a sensação era de que o calor ultrapassava os 46ºC.

O meteorologista do Inmet Lucio de Souza afirma que nos últimos dias a cidade está em situação de perigo, de acordo com os padrões utilizados pela Organização Meteorológica Mundial. O órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) trabalha com os seguintes estágios: normal, cuidado, perigo e muito perigo. “Entramos em estado de perigo quando a sensação térmica ultrapassa os 41ºC”, explica Souza. A partir dos 54º C, começa-se a trabalhar com situação de muito perigo.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que em situação de perigo as pessoas tomem muito cuidado com a hidratação e que evitem os exercícios físicos durante o período mais quente do dia. Lucio Souza alerta que a exposição ao sol em situação de perigo pode causar insolação, cãibra e, inclusive, desmaios. (...)

A OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro) divulgou hoje que os recordes de calor no Rio levaram a entidade a liberar os advogados do uso de terno. Na tarde de ontem, representantes da OAB do Rio protocolaram no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) um pedido de providências para tentar garantir acesso aos tribunais do Estado sem paletó e gravata, substituídos por camisa e calça social. (...)


Leia a notícia na íntegra, no site da UOL, clicando aqui.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

GPS Ecológico


"Ajudar o motorista a se tornar uma pessoa mais consciente de seus impactos na natureza. Essa é a promessa e o diferencial do programa EcoRoute, que a Garmin desenvolveu para funcionar em uma das suas linhas de GPS: o nüvi.

Segundo a empresa, o programa é capaz de calcular o gasto de combustível e a emissão de CO2 dos carros durante uma viagem, baseado em dados como modelo do veículo, velocidade média e tipo de combustível. Toda a medição é feita no início da viagem, quando o motorista indica seu destino ao GPS e a rota é calculada.

Assim, caso a quantidade de gases que serão emitidos não agrade ao EcoRoute, o programa sugere, imediatamente, uma nova rota ao condutor, que seja ecologicamente mais correta.(...)"


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Como funciona a reciclagem de computadores?

Todos os componentes de um micro podem ser reaproveitados, evitando que afetem o meio ambiente

O lixo eletrônico é um dos grandes problemas da atualidade. Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano na Europa. A questão principal não é a só que esse lixo ocupe muito espaço, o grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo e cádmio. "Quando um computador vai para o aterro sanitário, essas substâncias reagem com as águas da chuva e contaminam os afluentes e o solo", alerta Tereza Cristina Carvalho, diretora do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Centro de Descarte e Reciclagem de Lixo Eletrônico da instituição.

A princípio, todos os componentes do microcomputador e do monitor podem ser reciclados. Até mesmo as substâncias tóxicas, como o chumbo, são reaproveitadas na confecção de novos produtos, como pigmentos e pisos cerâmicos. "A ideia é que, além de evitar que o metal contamine o solo, ele volte para a linha de produção. Assim, não é preciso tirar mais minérios da natureza", afirma Tereza Carvalho. Porém, no Brasil, ainda é muito difícil conseguir reciclar um aparelho inteiro. O que acontece é que, em geral, as empresas são especializadas na reutilização de apenas um tipo de material, como placas, plástico ou metais. Assim, quando uma máquina chega a esses lugares, o que interessa é aproveitado e o restante tem destinação incerta. É por isso que a USP está implantando o primeiro centro público de reciclagem de lixo eletrônico, que deve entrar em funcionamento em agosto. Lá, a equipe vai fazer a separação dos materiais e destiná-los para as empresas especializadas, fazendo com que nada seja descartado. "Existe uma falta de consciência sobre esse assunto, mas temos de pensar que, só em 2008, foram vendidos 12 milhões de computadores e que, daqui a cinco anos, eles vão virar sucata", diz a professora.

No Brasil, a questão da destinação de aparelhos elétricos começou a ser discutida só agora, com um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo e que prevê que os fabricantes, importadores e comerciantes sejam responsáveis por recolher e destinar o lixo eletrônico. Porém, Tereza Carvalho explica que a iniciativa é válida, mas não resolve o problema, já que trata apenas de computadores, monitores e produtos magnetizados. Sistemas de rede e parques de telefonia ficaram de fora. "Na Europa, que está bem avançada no assunto, desde 2002, existem leis que obrigam os fabricantes a se responsabilizar por todos os eletrônicos produzidos. Além disso, só podem ser fabricados micros verdes", diz a professora. Para um computador ser considerado verde, ele precisa ter um sistema de economia de energia, ser produzido dentro de padrões de gestão ambiental e não ter chumbo em sua composição. No Brasil, algumas marcas já oferecem essa opção, mas o mercado ainda é muito pequeno. "É muito importante divulgar o problema e alertar os consumidores para, primeiro, nunca darem aparelhos velhos aos sucateiros, que só vão retirar as partes que podem vender, o resto jogam fora. O ideal é que os usuários deveriam comprar apenas micros verdes. Se houver a demanda, todas as empresas vão ter que se adequar", finaliza Tereza Carvalho.

FONTE: Revista Nova Escola, reportagem de Paula Sato, junho de 2009.