sábado, 14 de março de 2009

Meningite está matando em Salvador



FONTE: UOL

Fique atento!

Vamos fazer diferença?

Quanto vale o sorriso de uma criança?

É triste ver notícias ainda como esta abaixo, sobre a mortalidade infantil.
Mas nós podemos mudar esta realidade.
Basta ter a noção do nosso papel ao atender cada criança, um dia após o outro, com o profundo desejo de fazer diferença na vida dela... entendendo que sua vida vale tanto quanto a nossa... e acreditando que esta idéia pode ser contagiante!
O Ministério da Saúde, através de inúmeras ações, promove a saúde da criança e tenta reduzir, cada vez mais, a mortalidade infantil.
Há manuais e outros materiais que podem ser muito úteis a estudantes e profissionais da área de saúde.
Visite o espaço de Saúde da Criança do MInistério da Saúde.
Vamos construir juntos uma realidade melhor!

Mortalidade infantil ainda é problema!

Saúde básica para todos
Dez soluções para garantir serviço fundamental a um custo quase insignificante
por Jeffrey Sacks

FONTE: Scientific American Brasil (SCIAM)


Um recente relatório da UNICEF sobre mortalidade infantil apresenta dados perturbadores, mas, surpreendentemente, também traz um pouco de esperança. O choque é que 9,7 milhões de crianças com menos de cinco anos morreram em 2006. A boa notícia que essa estatística desoladora traz é que, de fato, esse número representa uma queda em relação aos 12,7 milhões em 1990, dentro de uma população de aproximadamente 630 milhões de crianças com menos de cinco anos para ambos os períodos. Uma notícia ainda melhor é que as outras quase 10 milhões de mortes são quase que totalmente evitáveis, a baixo custo, de uma forma que aliviará em vez de exacerbar as pressões sobre os países pobres.

Quase todas as mortes (aproximadamente 98%) ocorrem nos países em desenvolvimento. Esses casos são o resultado de situações de extrema pobreza e de sistemas de saúde precários em países pobres. As causas da mortalidade refletem as condições de vida inseguras dos pobres (como a vulnerabilidade a doenças tropicais, água potável duvidável e poluição do ar interna) e a falta de acesso a serviços de saúde preventivos e curativos. Os principais colaboradores para as altas taxas de mortalidade são os óbitos que ocorrem nos primeiros 28 dias depois do nascimento, provocados por diarréia (em razão do consumo de água infectada), infecções respiratórias (geralmente provocadas pelo uso de fornos a lenha), malária e doenças que podem ser evitadas com a administração de vacinas. Estima-se que em torno de metade de todas as mortes apresenta como co-fator uma subnutrição crônica.

Há 60 anos, no lançamento da Organização Mundial de Saúde, os governos mundiais declararam a saúde como direito humano fundamental, “sem distinção de raça, religião, crença política, condição social ou econômica.” Há trinta anos, em Alma Ata, os governos do mundo pediram saúde para todos até o ano 2000, principalmente através da expansão do acesso a instalações e serviços de saúde básica. Embora o mundo tenha de longe deixado de atingir esse alvo, podemos ainda chegar a ele, a custos muito baixos. Dez passos básicos podem levar à saúde para todos nos próximos anos.
Leia a Declaração de Alma Ata se quiser saber mais sobre ela.