sexta-feira, 26 de junho de 2009

We Are the World

Homenagem ao astro da minha adolescência, de quem fui mais uma fã.

Tinha pôster no quarto e tudo...

Por mais que tenha se tornado polêmico e louco depois, marcou uma época e vai deixar saudades.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diagnosis Pro - Para Diagnóstico Diferencial

Segue mais uma sugestão de site.
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As Provas no Ensino Superior

Olá, Parceiros.
Achei um texto que discute a avaliação no ensino superior.
Quis colocá-lo aqui para gerar um debate, mas isto só será possível se as pessoas comentarem, derem opiniões... Este tema é sempre muito quente nos congressos de Educação Médica e acredito que seja também em todos os outros sobre educação.
Então, não fiquem tímidos... Comentem esta postagem; participem. Vamos aprender juntos. O grande objetivo meu ao construir este blog foi criar um espaço de convivência e de estudos que não dependesse de hora, nem de lugar.
Mas isto depende de seu comentário...
Obrigada!

Processo educativo

Mestre em didática e especialista em avaliação, Vasco Moretto defende que as provas do ensino superior deveriam ser vistas como um meio para indicar a construção de conhecimento do aluno

Quando se fala em avaliação no ensino superior, geralmente as instituições são colocadas no centro do debate. Mas ter uma metodologia que avalie os alunos de maneira eficiente também é relevante, apesar de o tema ser pouco discutido. E para tratar do assunto, poucas pessoas são tão qualificadas e entusiasmadas quanto Vasco Pedro Moretto. Mestre em didática das ciências pela Universidade Laval, em Québec, Canadá, e especialista em avaliação institucional pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Moretto foi diretor pedagógico da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (Aeudf) e atualmente dirige a Vasco Moretto Consultorias Educacionais S/C Ltda.

Com experiência docente de 40 anos e diversas atividades dedicadas ao ensino e à capacitação de professores, Moretto é um dos responsáveis pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB), primeira experiência brasileira de seleção diferenciada para acesso ao ensino superior em instituições de ensino superior públicas.
Um dos conferencistas mais requisitados para ministrar palestras sobre temas do cotidiano em sala de aula, Vasco fala com segurança e descontração. Para o educador, é preciso reformular a educação brasileira. Ele defende que "o critério para ser a melhor escola está na formação de cidadãos éticos e competentes". Após ministrar palestra para professores do colégio Bilac e da Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos - Etep, Vasco concedeu a seguinte entrevista à revista Ensino Superior. Ensino Superior - Como fazer da avaliação parte do processo educativo, e não apenas a repetição do que foi discutido em sala de aula?Na verdade, a avaliação não é parte do processo educativo. Ela é o processo educativo. Não teria sentido, por exemplo, um professor elaborar uma ótima prova se ele ministra uma aula extremamente repetitiva. Assim como o contrário também não funcionaria. Então, o que deve haver é uma coerência nesse processo ensino-aprendizagem. Você ensina com o objetivo de que o aluno aprenda e sabe que ele aprendeu por meio de uma avaliação da aprendizagem. Essa coerência do que o professor ensina e da forma com que ele avalia a aprendizagem é o primeiro fator para encaminhar um bom processo educativo.

Ensino Superior - De que maneira a avaliação pode estimular as qualidades particulares de cada aluno? Eu faço uma distinção entre as palavras indivíduo e sujeito. O primeiro é a unidade da espécie humana. O sujeito é o indivíduo com sua história particular. Por isso, não deveríamos falar do tratamento individual, mas do tratamento "sujeital". Como cada aluno tem características próprias, a avaliação deveria ser também de acordo com as características de cada aluno. Mas não há como elaborar 30 provas diferentes para 30 alunos. O professor preparado vai buscar os elementos em comum do contexto social ao mesmo tempo em que consegue valorizar as tendências de cada aluno. Ele trabalha as individualidades sem esquecer do grupo como um todo. Infelizmente, no ensino superior há uma tendência em pensar que o aluno deve se virar sozinho. Mas eles ainda estão em formação. O professor do terceiro grau também precisa trabalhar na construção de conhecimento, entendendo conhecimento como representação social e não como uma descrição de elementos sociais.

Ensino Superior - Há diferenças na avaliação do ensino superior em relação às outras etapas do ensino? Afirmar que não devem existir diferenças é um erro. São trajetórias do processo de construção de conhecimento diferentes. Quem está em um curso do ensino superior já passou por etapas concluídas nos ensinos fundamental e médio. O aluno do terceiro grau precisa ter representações de situações mais complexas em relação a outro que está apenas fundamentando as bases de construção de conhecimento. Da mesma maneira, deve haver uma contextualização mais forte das situações a que ele vai responder. O que há de comum em todas as etapas é fazer com que os alunos sejam pensadores e não meros repetidores de informação.

Ensino Superior - As instituições de ensino superior, em geral, têm procurado implementar novas formas de avaliação? No meu entender, estão indo em busca disso por meio de um processo muito lento. Percebo uma vontade institucional para introduzir mudanças, porém há uma resistência grande dos professores, porque eles não foram preparados para isso, e reconhecer uma limitação às vezes causa um constrangimento. Só que é responsabilidade do professor utilizar instrumentos diferenciados para verificar o grau de construção de conhecimento do seu aluno. Mas isso tudo é uma mudança de metodologia, e antes é preciso haver uma mudança epistemológica, o que não aconteceu nos últimos 40 anos. O conhecimento não é apenas uma reprodução de informações e sim o significado que o aluno deu às informações que passaram a ele, como ele vai aplicá-lo no cotidiano. Aprendizagem é uma reconstrução contínua dos conceitos do que foi passado e as provas dos cursos superiores têm falhado exatamente nesse ponto. Elas continuam com o mesmo grau de profundidade daquelas preparadas no ensino médio.

Ensino Superior - Os métodos tradicionais de avaliação geralmente dão mais ênfase na aprovação do que na aprendizagem. Como escapar da ideia de que a avaliação é o objetivo final de um curso? O professor precisa distinguir desde o início duas coisas: o processo contínuo de avaliação e os momentos de avaliação. Ele deve estabelecer quais os conceitos básicos e periféricos das aplicações do seu curso. Os periféricos devem ser cobrados durante o semestre, por meio de provas, estudos de grupo. São momentos de análise que fazem parte da avaliação continuada. E no final do curso se faz uma avaliação da síntese. Pode ser feito por uma prova de múltipla escolha ou subjetiva. O que importa é perceber se o aluno construiu conhecimento ou somente decorou um conjunto de informações.

Ensino Superior - Existe um modelo ideal de prova? Não. Qualquer instrumento pode ser ótimo ou péssimo. As provas subjetivas não são sempre melhores do que as de múltipla escolha, como muitos pensam. Isso vai depender muito da competência do professor, em saber dar parâmetros aos alunos. O fundamental é avaliar a construção do conhecimento. O professor deve contextualizar e procurar obter as respostas em função do contexto. Não é a forma da prova que é importante, mas como através desse instrumento o professor vai verificar se o aluno construiu uma representação social para ele.

Ensino Superior - Em que momento do curso uma prova deve ser preparada pelo professor? Depende do planejamento do curso. O professor deve dividir seu curso em grandes unidades e estabelecer seus objetivos. Ao final de cada unidade ele deve aplicar uma avaliação para verificar a evolução dos alunos. Eu sou partidário de uma prova de síntese final do curso, que pode servir para alertar o aluno sobre qual assunto ele não domina, mas ela não pode ser a única. Nesse caso, se a atenção do aluno cai depois de quatro aulas, o professor não consegue verificar. Então, ele tem de dar instrumentos para acompanhar sistematicamente o aluno. Mas também não pode haver exageros. O excesso de provas pode provocar uma ilusão de progresso, já que o assunto estudado sempre vai estar fresco na memória. O ideal é escolher o que foi mais relevante depois de quatro ou cinco aulas e preparar uma avaliação.

Ensino Superior - Como observar a diversidade cultural e social em uma avaliação? Isso é um problema complexo. O professor deve entender que existe uma diversidade cultural e de personalidade dos seus alunos, mas que todos são o que [Immanuel] Kant chamou de "sujeito transcendental". Ou seja, um grupo de alunos pertence a uma sociedade que contém um conjunto de valores. O professor compreende que cada sujeito merece um tratamento individualizado ao longo do curso e do processo avaliativo, mas ao mesmo tempo cabe a ele perceber quais os valores comuns ao grupo e trabalhá-los. Os currículos e programas das universidades também precisam considerar essa questão, ter certos elementos que são comuns a esse grupo social.

Ensino Superior - Uma boa avaliação deve levar em conta o fator emocional de um aluno?Acho muito importante. Tanto que um dos pilares do modelo que desenvolvo sobre competência é o emocional. Quando algumas pessoas são colocadas em situações de cobrança, elas têm um desequilíbrio emocional, e isso também desequilibra o cognitivo. Cansei de escutar alunos que disseram ter estudado, mas que se esqueceram de tudo na hora da prova. Um professor competente estimula e tranquiliza o aluno, o leva a entender que se trata de um momento privilegiado de aprendizagem e não um acerto de contas. Por isso, acredito que uma solução é autorizar a consulta. Um profissional sempre consulta os meios de informação quando tem dúvida. Por que um aluno do ensino superior não poderia? A questão é que, dessa forma, o professor teria de elaborar uma prova inteligente, não algo para mera repetição. É uma mudança do conceito sobre a avaliação. Ela não é cobrança, mas um processo de colher indicadores da possibilidade ou não da construção de conhecimento do aluno.

Ensino Superior - A avaliação dos alunos pode servir para o professor se avaliar também? Claro. O processo de avaliação é um excelente feedback para o planejamento do professor. Há uma lógica: se o professor ensina para alguém que precisa aprender e se esse alguém não aprendeu, o objetivo não foi atingido. Então, no momento em que o professor percebeu que falhou, ele deve parar para analisar sua metodologia e procurar fazer mudanças. Por isso, a prova é um componente muito importante para essa verificação. Ela permite ao professor redirecionar continuamente o seu processo de ensino.

Ensino Superior - Como garantir que a visão do professor sobre determinado assunto não interfira na elaboração e na correção de uma prova? Não é possível elaborar instrumentos de avaliação em desacordo com sua ideologia, mas o texto pode ter um certo grau de isenção. Na ética de um bom educador não há espaço para o proselitismo. Ele não pode querer fazer dos alunos marxistas ou positivistas porque essa é sua visão sobre o mundo. Então, para amenizar, o professor deve ser muito claro e preciso nas suas perguntas. Em vez de questões abertas que possibilitem muitas interpretações, como "O que você pensa sobre" ou "Como nós poderíamos", é melhor pedir uma análise crítica de uma situação conforme determinada teoria. A partir daí ele tem de corrigir os textos de acordo com a lógica dos discursos e não com a sua expectativa sobre o que o aluno deve responder.

Ensino Superior - Uma boa prova deve questionar apenas o que foi ensinado em sala de aula ou pode exigir novas formulações do aluno? Esse é o grande erro das avaliações na educação brasileira. Uma prova não pode reproduzir apenas o que foi passado em sala de aula. Um curso deve capacitar o sujeito, através dos elementos ensinados durante as aulas, a abordar uma situação complexa, nova, e resolvê-la adequadamente. Na formação brasileira, se o professor der na prova uma questão que não está nos cadernos ou nos livros, vai existir uma pressão para que ela seja anulada. Essa é a diferença do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de outros países, onde os alunos são estimulados e instrumentados a responder questões que não conheceram antes.

REPORTAGEM DE Filipe Jahn, Revista Ensino Superior, Editora Segmento, n. 126, março de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mec discute avaliação para Residência Médica

O Ministério da Educação (MEC) discute novas diretrizes curriculares e formas de seleção e avaliação para as residências médicas, consideradas o melhor instrumento para a especialização dos profissionais de medicina. Entre as propostas está um exame único nacional para o acesso aos cursos, que cobraria um conteúdo comum dos alunos. As vagas de todas as residências das diferentes especialidades ficariam disponíveis em um banco de dados e o aluno poderia pleiteá-las segundo a nota alcançada.

Outra ideia em discussão é de um programa de avaliação na saída da residência, em parceria com as sociedades de especialidades médicas, que verificaria também se os alunos absorveram o conteúdo. O ministério avança nas discussões para, com algumas modificações nos cursos, dar às residências médicas o nível de mestrados profissionalizantes. “Mas para tudo isto acontecer, é preciso que as pessoas queiram, então vamos propor uma discussão ampla”, afirmou Roberto Padilha, secretário executivo da Comissão Nacional de Residência Médica, cargo de indicação do MEC.

Padilha defende, antes de tudo, diretrizes para que as residências ensinem conteúdos que atendam as necessidades da maioria da população. Ele deverá expor suas propostas nesta semana aos participantes do II Fórum de Especialidades Médicas, em Brasília. Segundo o médico, todas as medidas, já sugeridas para a Secretaria de Ensino Superior do MEC, dependerão ainda de aval da comissão e do grupo interministerial que discute a gestão do trabalho em saúde.

Durante evento em São Paulo que debateu o ensino médico, a reportagem ouviu participantes sobre a proposta em debate no MEC. Bráulio Luna Filho, coordenador de exames do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, destacou que acha inviável realizar uma prova nacional para residência, em razão das diferenças das instituições que atualmente fazem suas próprias provas.

Membro da diretoria da Associação Brasileira de Educação Médica, Milton Martins defende avaliações ao longo da graduação e que poderiam ter peso para o acesso à residência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Escolas: não está na hora de mudar?!

Uma sala de aula tradicional (acima) e um espaço de convivência da Nave (abaixo).


Colégios que parecem ficção científica: Este é o título de uma reportagem muito interessante publicada hoje no caderno Megazine do Jornal O Globo, que eu gostaria de recomendar.
Ela mostra como educadores e escolas crescem, aprendem e ensinam com os nativos digitais.
Mais do que uma aliada, a tecnologia hoje é um recurso que faz parte do cotidiano e que, se utilizada com seriedade, pode trazer milhares de benefícios para todos. Neste momento, o conhecimento (e não o "conteúdo") é a grande riqueza do mundo.

Gostaria des destacar 2 falas de alunos da Nave (Núcleo Avançado de Tecnologia em Educação) :

"No ano passado, costumava abrir as páginas da internet escondido durante a aula. Agora não fico de bobeira enquanto o professor está no meio de uma explicação. Depois que o computador vira algo comum na sua escola, você lida melhor com ele." - Disse Leonam Monteriro, de 16 anos, aluno do 2o ano.

"Aqui o ensino é integrado, ou seja, a gente tem um ensino técnico e as disciplinas comuns. Eu faço técnico em multimídia, mas todas as matérias funcionam em conjunto. Tenho aula de português junto com música, por exemplo" - Explica Luana Barone, de 15 anos, aluna do 2o ano.

Quero destacar também o Projeto Piraí Digital, que é encantador e exemplo no Estado do Rio de Janeiro. Na reportagem, Maria Helena Jardim, coordenadora da educação digital, comenta do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que, na escola de pior desempenho, passou de 2,2 para 4,7 após o projeto.

E o Projeto Piraí Digital envolve várias outras áreas...É exemplo também em telessaúde e telemedicina, entre outras ações.


Parabéns a todos vocês, que estão construindo um mundo melhor!

domingo, 21 de junho de 2009

Crise e Desnutrição

E, então?

O que podemos fazer?!

Precisamos ajudar a mudar esta realidade...

Bruno Gagliasso cria Blog sobre Saúde Mental

Tarso, Novela Caminho das Índias


Saiu hoje reportagem no jornal O Globo, então, muita gente já deve estar sabendo, mas vai aqui mais uma dica.
O ator Bruno Gagliasso, que vem dando show na interpretação do Tarso, jovem esquizofrênico da novela Caminho das Índias, criou um blog para discussões sobre saúde mental.
Tem muita coisa interessante por lá...
Vale a pena conferir: http://gagliassoblog.com/


Às vezes, a gente só pensa na saúde mental quando alguém muito querido por nós manifesta algum transtorno...
Nós, médicos e professores, temos grande responsabilidade sobre estes problemas.
Temos que ter uma sensibilidade aguçada para perceber problemas incipientes que podem estar à nossa frente e cuja ajuda pode, e deve, partir de nós.
E as pessoas ligadas com arte podem nos proporcionar discussões muito ricas, afinal, são pessoas com sensibilidade diferenciada.

Parabéns ao Bruno por esta iniciativa tão relevante!


"De médico e louco todo mundo tem um pouco.."

Saramago: com blogs as pessoas escrevem mais, porém pior


Blogs fazem pessoas escreverem pior, diz José Saramago

'Está se escrevendo mais, embora pior', diz escritor em entrevista a jornal. Português vai publicar livro com artigos escritos em seu blog.

O escritor português José Saramago, que está prestes a publicar um livro com os artigos que escreveu em seu blog, diz acreditar que com o crescimento desse tipo de espaço na internet "está se escrevendo mais, embora pior". "A prática do blog levou muitas pessoas que antes pouco ou nada escreviam a escrever. Pena que muitas delas pensem que não vale a pena se preocupar com a qualidade do que se escreve", disse Saramago em entrevista publicada hoje pelo jornal argentino "Clarín". O escritor português reuniu os artigos publicados durante os seis primeiros meses de sua atividade como blogueiro em "Caderno de Saramago", um livro vetado na Itália por Silvio Berlusconi e que reflete o espírito crítico de seu autor. "Pessoalmente cuido tanto do texto de um blog como de uma página de romance", completou o Nobel português, de 86 anos e que apresentará o livro em um encontro com blogueiros aberto a internautas de todo o mundo no próximo dia 25 em Lisboa.

Blog como reflexão
Quanto a seu blog (http://caderno.josesaramago.org/), o escritor disse que não destina ao espaço "nenhuma ideia em particular", para depois expressar que "os sismógrafos não escolhem os terremotos, reagem aos que vão ocorrendo, e o blog é isso, um sismógrafo". "Aqueles que me leem sabem que podem encontrar-se a cada dia diante de algo totalmente inesperado", reforçou Saramago, que respondeu às perguntas do diário argentino por e-mail da Espanha, onde mora. O autor de "O Evangelho segundo Jesus Cristo" também sustentou que não teve de lidar com a situação de criar textos que tivesse medo de publicar, e avaliou que "se o blog é um espaço para a reflexão, não deve surpreender que ilumine aquele que o escreve".