sábado, 11 de julho de 2009

É preciso haver maior controle oficial sobre a base de currículos da Plataforma Lattes?


É... nesta semana mais um assunto esteve em destaque: o Currículo Lattes da Ministra Dilma Roussef.
Ou melhor, as "inverdades" de seu currículo.
Infelizmente, as notícias a respeito de nossas lideranças tem me deixado, como diz uma grande amiga, com "vergonha alheia".
Já é vergonhoso qualquer pessoa ter uma atitude desta de falsificar dados do currículo.
Mas uma pessoa pública, cuja exposição é inevitável?! Será que se sente "acima do bem e do mal"? Realmente, parece que quer nos fazer de idiotas.
E a última: agora ela diz que não foi ela quem colocou as informações lá. Lógico, pessoas com conduta como esta sempre tem que arranjar um culpado na "cadeia alimentar".
E se você estiver curioso e quiser buscar o currículo na Plataforma Lattes, vai ver que ele não se encontra mais por lá... Não bastava apenas corrigir as "falhas"?
Mas pensando no lado bom, afinal estamos em pleno fim-de-semana, o interessante é que nestas crises surgem sempre algumas coisas interessantes... Parece "Pollyanna" demais? Mas acredito nisto!

E hoje, a Folha de São Paulo, em seu caderno Opinião, em Tendências e Debates, lança uma discussão bem interessante:

É preciso haver maior controle oficial sobre a base de currículos da Plataforma Lattes?

Argumentando a favor do NÃO, quem escreve é Rogério Meneghini, coordenador científico do Programa SciELO de revistas científicas brasileiras, professor titular aposentado do Instituto de Química da USP e membro da Academia Brasileira de Ciências e que foi presidente da primeira Comissão de Avaliação da USP (1993-1997).

A favor do SIM, o comentarista é Roberto Romano, filósofo, professor titular de ética e filosofia política da Unicamp e autor, entre outras obras, de "Moral e Ciência - A Monstruosidade no Século XVIII".

O acesso on line é restrito a assinantes da Folha ou da UOL, mas o jornal está nas bancas para quem se interessar.

Se quiser, deixe aqui a sua opinião: SIM ou NÃO? Por quê?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Evento em Educação Médica


II Congresso de Educação Médica da Centro Oeste

IV Forum de Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem

13 a 15 de agosto de 2009

Campo Grande, MS

http://ww2.uniderp.br/eventos/

Conferência Mundial de Educação Superior

Inicia em Paris Conferência Mundial de Educação Superior

Teve início no domingo (5), em Paris, a Conferência Mundial de Educação Superior, iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O encontro abre o debate e a troca de informações sobre o cenário global da educação superior e da área de pesquisa acadêmica em busca de acordos para garantir a produção de conhecimentos e, consequentemente, um futuro sustentável e orientado para o desenvolvimento.

Amanhã (8), o ministro da Educação, Fernando Haddad, fará a palestra Além da Conversa: quais Ações Precisam Ser Tomadas para a Educação Superior e a Pesquisa Acadêmica”.

Realizada pela primeira vez em 1998, a conferência porá em discussão temas como a equidade de acesso à educação superior para todos os cidadãos, a modernização de sistemas e instituições e a promoção da relevância social e da ligação com o mundo do trabalho. A edição deste ano tenta reafirmar a importância da educação superior e da pesquisa acadêmica tanto para enfrentar os desafios globais da atualidade quanto para construir uma sociedade justa, inclusiva e sustentável.

Dois temas principais guiarão os debates em sessões plenárias: o papel da educação superior na solução dos grandes desafios globais — desenvolvimento sustentável, educação para todos e erradicação da pobreza — e o compromisso e a responsabilidade social com a educação superior.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CURSO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA


1 DE AGOSTO DE 2009
AUDITORIO DO CREMERJ
PRAIA DE BOTAFOGO ,228 (Térreo)

EVENTO GRATUITO!
Inscrições pelos tels 38523677 ou 31268402
ou no local do evento, no mesmo dia

08h30min-09h15min - Palestra
Bronquiectasias: atualização ( Dra Maria Aparecida S Paiva)

09h15min – 10h30min- Painel
Bronquiolite e bronquiolite obliterante (Dra Mônica Firmida)
A criança em crise de asma: orientação e conduta no domicílio ( Dra Ana Alice Ibiapina)
Broncoscopia diagnóstica e terapêutica (Dra Selma Sias)

10h40min- 11h15min-Palestra
Abordagem da criança internada com pneumonia (Dra Maria de Fátima Pombo March)

11h15min- 11h40min- INTERVALO

11h40min- 12h40min_ Comunicações breves
Desafios no diagnostico da TB (Dra Terezinha Martire )
A prova tuberculínica com PPD e os novos métodos para diagnosticar infecção por TB (Dr Flavio Stajnbock )

12h40min – 13h50min – Discussão clínica e debate
Tuberculose: casos clínicos comentados (Drs: Sidnei Ferreira, Márcia Cunha, Terezinha Martire, Angelica F F Aguas , Clemax C Sant´Anna)
Aqui estão os slides da minha apresentação.

Tecnologia da Informação a serviço da educação superior no Brasil

Novos horizontes se abrem para o atendimento da demanda existente em cursos de graduação no país através do uso da tecnologia: “Educação a Distância” (EAD), que é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias, com estudantes e professores desenvolvendo atividades em lugares ou tempos diversos.

Há vários cursos de pós-graduação (lato sensu) oferecidos na modalidade de EAD e uma centena de instituições credenciadas para ministrar cursos de graduação a distância. De acordo com o censo do INEP de 2005, há 189 cursos de graduação utilizando EAD com 114.642 matrículas, representando 2,5% do total de matrículas nos cursos de graduação no país. Pela legislação, as avaliações, o uso de laboratórios, estágios e defesas de trabalhos de conclusão de cursos devem ser presenciais. Há também, muitos cursos de graduação semi-presenciais, através dos quais os alunos têm 20% da carga horária desenvolvida através de EAD.

As vantagens da EAD são inúmeras, tanto que muitas empresas utilizam esta modalidade (e-learning) para realizar treinamento de seus funcionários, permitindo agilidade no processo de capacitação profissional e redução de custos, pois não há necessidade de locomoção de instrutores e treinandos. Os funcionários podem realizar seus cursos, de acordo com sua velocidade de aprendizagem ou em função de sua disponibilidade.

Ainda há obstáculos a serem superados na EAD, a começar pelas políticas públicas que devem impedir a expansão quantitativa e descontrolada de cursos, eliminando qualquer possibilidade de transformação desta modalidade de ensino em business, impedindo que organizações com pouco ou nenhum compromisso com a qualidade da educação no país atuem neste segmento.

A EAD traz para o aluno inúmeras vantagens em seu dia-a-dia. Os custos e as dificuldades de transportes e o tempo despendido na locomoção até a instituição de ensino são praticamente eliminados. Para os estudantes do período noturno, em geral estudantes-trabalhadores, há também a redução nos riscos associados à segurança pessoal.

Há uma outra dimensão para ser analisada: a sala de aula, pois é o espaço para a interação entre professor-aluno, aluno-aluno, discussões de novas situações propostas e troca de experiências. A vivência em outras áreas físicas da instituição, como: bibliotecas, espaços de convivência, laboratórios e outros, não pode ser negligenciada. Os conteúdos e o sistema de avaliação são outros elementos fundamentais. Os materiais de aula, exercícios, testes e de estímulo à realização de pesquisas devem ser criteriosamente desenvolvidos por professores especializados e com sólida experiência na prática pedagógica, com o apoio de profissionais da área de tecnologia da informação. Estes materiais podem ser contextualizados de acordo com aspectos locais, além de facilitar a integração entre as diversas disciplinas do curso.

O sistema de avaliação deve ser contínuo e intensamente discutido com professores e elaboradores de políticas públicas. Infelizmente, quando se fala em avaliação, pensa-se quase que exclusivamente na realização de provas e exames com o intuito de se realizar a medição do aprendizado do estudante, a fim de promovê-lo ou não para o nível seguinte. A avaliação deve também servir para os professores como feedback de aprendizado, permitindo identificar as principais dificuldades dos alunos, subsidiando melhorias nos aspectos didáticos do professor e na estratégia de desenvolvimento de conteúdos.

As ferramentas tecnológicas que surgem a cada dia têm muito a contribuir com a educação superior no país, com a qualidade de materiais e ferramentas para cursos de EAD (chats, jogos, simuladores, comunicadores instantâneos, e-mail, bibliotecas virtuais), porém, sempre deverá existir uma porção presencial nos cursos, pois é só através da interação e do convívio social é que se tem a efetiva troca de informações, experiências, vivências e sentimentos, e, de estímulo à pesquisa e à evolução do conhecimento humano. De acordo a Unesco (Relatório Delors), os quatro pilares da educação são: fazer com que o aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a conviver e aprenda a ser. Uma questão que se lança para a reflexão é se a EAD consegue endereçar estes quatro itens de forma ampla e realista.

Armando Terribili Filho, PMP. Doutor em educação pela UNESP e mestre em Administração de Empresas pela FECAP. Diretor de projetos da Unisys Brasil em São Paulo, professor da Faculdade de Administração e da pós-graduação da FAAP em cursos de Gestão de Projetos. Atua também na pós-graduação da UNINOVE em curso de formação de professores para o ensino superior. Detém a certificação PMP do PMI (Project Management Institute).

terça-feira, 7 de julho de 2009

Umas palavras do querido Rubem Alves

Aos jovens que desejam ser médicos: Eu também desejei muito ser um médico. Por que não fui, nem sei explicar direito. Mas na minha juventude os médicos eram diferentes dos médicos de hoje. Tinham de ser porque o mundo era diferente Os hospitais eram raros e raros também eram os laboratórios. Como um Sherlock Holmes, valendo-se de pistas mínimas, o médico tinha de descobrir o criminoso que deixava suas marcas no corpo do doente. Naqueles tempos a inteligência era muito importante. Por esse Brasil afora os médicos eram, frequentemente, heróis solitários que atendiam unha encravada, cachumba, desidratação, bronquite, pneumonia, parto, prisão de ventre, resfriado, crupe, disenteria, gonorréia, berne, conjuntivite, furúnculo, hemorróidas, lombriga, dor de garganta, coqueluche, tosse de cachorro, verruga, indigestão... E tinham de ser humildes porque as derrotas na luta contra a morte e o sofrimento eram mais frequentes.Vocês poderiam ler a estória do Jeca Tatuzinho, do Monteiro Lobato, distribuidos mais de oitenta milhões de exemplares. Com meus cinco anos eu sabia a estória do Jeca Tatuzinho de cor e a “lia”, compenetrado, para minha tia Noemia que estava doente... Com frequência o médico recebia como pagamento um frango, duas dúzias de ovos, um leitão – mais a eterna gratidão de quem tinha sido atendido e não podia pagar. Deus no céu, o “doutor” na terra, eram as valias dos pobres. O médico que me inspirou, que era o meu modelo... E por falar em modelo, que médico é o seu modelo? Há um médico que seja objeto da sua admiração, alguém que você deseja ser como ele? Antigamente os modelos eram de carne e osso. Hoje os modelos são mais abstratos, tipos ideais, como se tivessem perdido o rosto. Os modelos deixaram de ser pessoas e passaram a ser uma especialização profissional. Mas, como eu dizia, o meu modelo foi Albert Schweitzer, sobre quem já escrevi uma crônica que está no livro “O médico”. Hoje, quando se pensa num médico, pensa-se em alguém portador de um conhecimento especializado: a lista deles se encontra no catálogo da UNIMED ... Cada médico é uma unidade bio-psicológica móvel portadora de conhecimentos especializados e que executa atos sobre o corpo do paciente... Naqueles tempos era diferente. Os médicos tinham sim, conhecimentos e executavam atos sobre o corpo do paciente. Mas o que os caracterizava, mesmo – pelo menos no imaginário popular – era o fato de que eles eram seres movidos por compaixão. Eles eram muito amados, tomavam café com bolo de fubá depois das visitas nas casas. Compaixão, nas suas origens etimológicas, quer dizer “sofrer com um outro”. A compaixão é, talvez, a mais humana das nossas características. Toda pessoa que procura um médico está sofrendo. O “paciente” é aquele que sofre. Há sofrimentos dos mais variados tipos, das hérnias de disco e cálculos renais até a absoluta falta de apetite e a tristeza. O médico, que pode não estar sofrendo nada ( se ele estiver sofrendo será um médico mais compassivo... ), sofre um sofrimento que não é seu, é de um outro. E é só porque ele sofre com os sofrimentos dos outros que ele se impõe a disciplina de estudar, pesquisar e desenvolver habilidades: para que o outro sofra menos ou deixe de sofrer. A medicina nasceu da compaixão. Albert Schweitzer era uma pessoa muito especial. Desde menino sofria com o sofrimento de todas as coisas vivas, os mínimos animais e até mesmo com o capim cortado pela foice. Se disserem que ele deveria ter alguma perturbação mental eu direi que vocês provavelmente estão certos. Esse tipo de sensibilidade não se encontra no normal das pessoas. Mas é precisamente essa sensibilidade exacerbada que caracteriza os grandes homens e as grandes mulheres. São Francisco, Chopin, Cecília Meireles, Madre Tereza de Calcutá, Nietzsche, Faure, Gandhi foram todos pessoas de sensibilidade exacerbada. Por causa deles o mundo ficou melhor e mais bonito. O que faz um médico não são os seus conhecimentos de ciência médica. A ciência médica é algo que lhe é exterior e que ele leva consigo, como se fosse uma valise. Os conhecimentos científicos, qualquer pessoa pode ter. Mas a alma de um médico não se encontra no lugar do saber mas no lugar do amor. O médico é movido pela compaixão. Albert Schweitzer transformou esse sentimento num princípio ético que todo médico deveria ter afixado no seu consultório, para não se esquecer: Reverência pela vida. Toda vida, a mais ínfima, é sagrada. E foi movido por esse sentimento que aos trinta anos começou os seus estudos de medicina e foi exercê-la, pelo resto de sua vida, num lugar abandonado do coração da Africa chamado Lambarene. Mas eu me surpreendi com uma informação absurda, de que teria havido trotes sem compaixão a que os veteranos de uma escola de medicina de Campinas teriam imposto aos seus novos companheiros. Porque isso está em desacordo com tudo o que sempre pensei sobre a alma de um médico. Em alguns lugares está surgindo uma coisa bonita: o trote amigável. Cerca de 130 calouros foram trabalhar um dia inteiro na Fundação Síndrome de Down, na maior alegria: esse foi o seu trote. Mas o trote clássico, como já está sugerido pelo nome, é algo que revela um caráter cavalar. Mas, retiro o que disse. Porque nunca pude observar entre os cavalos qualquer comportamento que se assemelhe ao trote. O trote revela a alma dos que o fazem: eles sentem prazer em humilhar e fazer sofrer os seus novos colegas. Trata-se de uma deformação de personalidade idêntica àquela que se apresenta também nos torturadores e que tem o nome de sadismo. É revelador que o trote não seja feito por um indivíduo isolado, às claras. O indivíduo solitário não dá trote, por medo. Ele se sente fraco. É covarde. Para dar o trote ele se refugia no grupo – o que o faz sentir-se forte - e no anonimato – que lhe dá sentimentos de impunidade. E assim, protegido pelo grupo e pela impunidade, ele deixa aflorar seus impulsos bestiais. Corrijo-me de novo. Não conheço nenhum animal que sinta prazer no sofrimento dos outros... Fico então a pensar: esses tipos estão no processo de se tornarem médicos. Mas é óbvio que lhes falta o essencial do caráter médico. É urgente, então, que sejam tomadas providências no sentido de impedir que isso aconteça, e que tais jovens sejam encaminhados para outras profissões mais em harmonia com o seu carater como, por exemplo, as lutas marciais e o box. E que não me venham com a desculpa de que isso é coisa passageira, brincadeira de moços. Não é. O que o trote revela é um componente sádico da personalidade que não pode ser eliminado. O máximo que pode acontecer é que esse prazer em produzir sofrimento nos outros vá encontrar outras formas de expressão nas relações de trabalho, conjugais e parentais. Espero que vocês, calouros de uma vocação tão bonita, não sejam movidos pela tentação de vingança contra os calouros do ano que vem. Que o seu trote seja generoso, amigo e se traduza em algo feito em prol da comunidade. Espero que vocês sejam movidos pela reverência pela vida.

Os primeiros colocados nos exames vestibulares: Já faz anos que os cursinhos publicam as fotografias dos seus alunos que foram colocados em primeiro lugar nos exames vestibulares. Tais alunos bem que merecem pois se trata de um feito extraordinário. Mas eu gostaria mesmo é que alguém fizesse uma pesquisa sobre o destino profissional desses gênios de memória. É preciso não confundir memória com inteligência.

Inteligência emocional: Fez e ainda faz muito sucesso um livro com esse título, Inteligência Emocional. Mas o meu amigo, professor Eduardo Chaves, fez uma observação muitíssimo correta: “Não existe inteligência emocional. O que existe é emoção inteligente.” É a emoção que busca inteligência, para realizar os seus sonhos. A inteligência é ferramenta da emoção. A inteligência, em si mesma, não sente necessidade alguma da emoção.

Peixe Grande e suas histórias maravilhosas: Um filme delicioso! Leveza, humor, fantasia, realidade. Somos as histórias que contamos para nós mesmos...

“Um mandarim estava apaixonado por uma cortesã. ‘Serei sua’, disse ela, ‘quando tiver passado cem noites a me esperar sentado num banquinho, no meu jardim, embaixo da minha janela.’ Mas, na nongésima nona noite o mandarim se levantou, pôs o banquinho embaixo do braço e se foi” ( Barthes, Fragmentos do discurso amoroso, p. 96).

Disponível na Casa de Rubem Alves

Projeto Luz prevenindo a cegueira infantil


Você já imaginou como deve ser viver sem enxergar?
Experimente tapar seus olhos por dois minutos.
Imagine viver assim pra sempre...
E se fosse por uma causa que pode ser curada quando diagnosticada no tempo ideal?!
Não seria absurdo não fazermos o diagnóstico?

Pensando nisto o Dr Luciano Gonçalves, oftalmologista e professor da UFRJ, criou o Projeto Luz, que visa prevenir a cegueira infantil, e se dedica a ele incansavelmente.

E nós podemos colaborar com este Projeto tão relevante de uma maneira bem simples: fazendo o reflexo vermelho ("Teste do Olhinho") de todos os bebês que encontrarmos e divulgando a importância deste exame que, preferencialmente, deve ser feito antes da alta da maternidade.

A detecção de uma catarata, por exemplo, pela perda do reflexo vermelho, permite a cirurgia em tempo oportuno e salva a visão da criança.

Importante: neste Projeto as crianças são operadas em clínica particular de ótima qualidade sem ônus para a família!

Abrace esta idéia! Ajude-nos a divulgar a importância do Teste do Reflexo Vermelho e pense em poder ajudar uma criança a enxergar!

Aproveito para convidá-los para um encontro de divulgação do Projeto Luz e educação em saúde para a prevenção da cegueira infantil que vai ocorrer no próximo domingo, 12 de julho de 2009, às 9h, em Ipanema na praia, na Vieira Souto, no Quiosque do Bebê, em frente à rua Joaquim Nabuco. Fica em um trecho da rua reservado para lazer aos domingos.

ATENÇÃO: SE ESTIVER CHOVENDO O EVENTO SERÁ ADIADO!

domingo, 5 de julho de 2009

Livros ganham suas próprias redes sociais no Brasil

Sites Skoob e O Livreiro têm foco nos fãs de literatura e leitores em geral.
Usuários podem montar perfis e trocar informações sobre obras.


Duas redes sociais brasileiras lançadas neste ano querem, cada uma a seu modo, juntar fãs de livros na internet e funcionar como uma versão voltada ao universo literário do Orkut ou Facebook. O Skoob estreou em janeiro e O Livreiro entrou no ar na quarta-feira (1), para coincidir com a abertura da Festa Literária Internacional de Paraty.

Basicamente os inscritos nas duas redes sociais podem montar perfis em que mostram a outros usuários as obras que formam seu gosto literário, as leituras atuais e podem participar de discussões em fóruns.

Viviane Lordello, uma das responsáveis pelo Skoob, explica: "O usuário monta a sua estante virtual, catalogando os livros como lido, lendo, vou ler, abandonei e relendo. O usuário também poder marcá-los como: emprestei, troco, desejado e favoritos. Durante a leitura possvel criar um histórico de leitura e avaliar os livros. Após a leitura o usuário poder criar resenhas e estas poderão ser opinadas por outros usuários".

Segundo a coordenadora de O Livreiro (projeto de uma das ramificações das Organizações Globo), Joyce Jane B. Meyer, a ideia também é de uma estante virtual. "Temos uma base bastante robusta, com 2,2 milhões de títulos, que é fruto de uma parceria com a Livraria Cultura. Em uma segunda fase, nos próximos meses, será possível o match de pessoas, para aproximar usuários de perfis semelhantes".

No Skoob, conta Viviane Lordello, os próprios usuários cadastram os livros. "Não existe um tipo, mas sim todos os tipos literários. Há desde gibis, como 'A turma da Mônica', a obras como 'Ensaio sobre a cegueira', de José Saramago".

Joyce Meyer conta que uma das bandeiras em O Livreiro será a de incentivar que os próprios usuários coloquem seus trabalhos na rede social sob os termos da licença Creative Commons. "A gente não quer ser proprietário dos textos. Na verdade o que queremos é ver outros usuários interagindo e trabalhando em cima dos textos, em uma ideia de recombinação. É atrair, juntar e resultar em um bolo maior".

O Livreiro terá também uma seção periódica em que pessoas de destaque das diversas áreas recomendam títulos e fazem comentários sobre a escolha. A coordenadora Joyce Meyer diz que espera também que os próprios usuários possam indicar quais funcionalidades poderão servir melhor para o desenvolvimento do site.

NOTÍCIA DE: Shin Oliva Suzuki, Do G1, em Paraty, publicada em 5 de julho de 2009