sábado, 28 de novembro de 2009

E por falar em CUIDAR...

Segue como reflexão para o fim-de-semana.

Bom fim-de-semana a todos!

Incidência de infecção pelo HIV predomina entre mulheres

O Jornal O Globo divulgou ontem e hoje informações atualizadas sobre DST/AIDS, com base no Boletim Epidemiológico DST/AIDS 2009, recém divulgado pelo Ministério da Saúde.

Destaca-se o aumento da infecção pelo HIV em mulheres, principalmente entre adolescentes na faixa etária entre 13 e 19 anos e entre mulheres com relacionamentos estáveis.

A campanha de prevenção da AIDS para o Carnaval 2010 terá como foco principal a faixa etária de adolescentes.

O documentário "POSITIVAS", com depoimentos de mulheres que adquiriram HIV/AIDS de maridos ou companheiros estáveis, é bastante enriquecedor para entendermos um pouco sobre esta realidade. Por enquanto, vi apenas o trailer, que coloco aqui para divulgar.



No sexo masculino, o grupo mais atingido tem sido o de homossexuais.

Outro alerta muito importante é para a narrativa de muitas pessoas quanto ao despreparo dos médicos em lidar com a doença, desde o seu diagnóstico até a abordagem do paciente nas mais diversas situações. Certamente, o mesmo ocorre em outras categorias e em equipes de profissionais de saúde. Temos que reconhecer que é necessário nos prepararmos para CUIDAR melhor.

Hoje o Brasil é ótimo exemplo no tratamento a doença e muitas pessoas vivem bem se diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente. Há diferentes ofertas de cuidado a estas pessoas que vão muito além do tratamento medicamentoso, como trabalhos de inclusão social, grupos terapêuticos, entre outros.

Precisamos estar alertas e melhorar o preparo dos profissionais de saúde para lidar com este problema.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Idosos entram na era digital


Acho bastante interessante ver idosos em plena atividade.

Já está mais do que na hora da sociedade reconhecer que a vida do idoso não precisa se resumir em uma lista de doenças e remédios.

A era digital abre oportunidades para um novo espaço de convivência, para novos desafios e objetivos.

Fiquei feliz em ver há pouco a notícia publicada pela veja.com sobre curso gratuito para idosos promovido pela USP.

Se quiser, clique aqui para conferir.

O vídeo é bem interessante e emocionante.

domingo, 22 de novembro de 2009

Uma história fantástica de inteligência e perseverança.

Passei uns dias viajando e sem acesso a internet.
Às vezes até é bom...
Li algumas coisas bem interessantes, entre elas algumas reportagens do fascículo atual da revista Galileu, que eu curto bastante.
Esta história me comoveu e acho que traz inúmeras mensagens ao mesmo tempo.
Principalmente para pessoas envolvidas com escolas e educadores.
Por isto, resolvi compartilhá-la.
Boa semana para todos!
Estou de volta.
Mônica

O menino que domou o vento

Com dois livros de física elementar, um monte de lixo e a energia eólica, jovem abastece lâmpadas e celulares em sua vila no interior da África



Escondido entre Zâmbia,Tanzânia e Moçambique, o Malauí é um país rural com 15 milhões de habitantes. A três horas de carro da capital Lilongwe, a vila de Wimbe vê um garoto de 14 anos juntando entulho e madeira perto de casa. Até aí, novidade nenhuma para os moradores. A aparente brincadeira fica séria quando, dois meses depois, o menino ergue uma torre de cinco metros de altura. Roda de bicicleta, peças de trator e canos de plástico se conectam no alto da estrutura e, de repente, o vento gira as pás. Ele conecta um fio, e uma lâmpada é acesa. O menino acaba de criar eletricidade.

O menino e a importância de suas descobertas cresceram. William Kamkwamba, agora com 22 anos, já foi convidado para talk shows, deu palestras no Fórum Econômico Mundial, tem site oficial, uma autobiografia - The Boy Who Harnessed the Wind (O Menino que Domou o Vento, ainda inédito no Brasil) - e um documentário a caminho. O pontapé de tamanho sucesso se deve a uma junção de miséria, dedicação, senso de oportunidade e uma oferta generosa de lixo.

Uma seca terrível no ano 2000 deixou grande parte da população do Malauí em situação desesperadora. Com as colheitas reduzidas drasticamente, as pessoas começaram a passar fome. "Meus familiares e vizinhos foram forçados a cavar o chão pra achar raízes, cascas de banana ou qualquer outra coisa pra forrar o estômago", diz Kamkwamba. A miséria o impediu de continuar na escola, que exigia a taxa anual de US$ 80. Se seguisse a lógica que vitima muitos rapazes na mesma situação, o destino dele estava definido: "Se você não está na escola, vai virar um fazendeiro. E um fazendeiro não controla a própria vida; ele depende do sol e da chuva, do preço da semente e do fertilizante", diz Kamkwamba.

Para escapar dessa sentença, começou a frequentar uma biblioteca comunitária a 2 km de sua casa. No meio de três estantes com livros doados pelo Reino Unido, EUA, Zâmbia e Zimbábue, Kamkwamba encontrou obras de ciências. Em particular, duas de física. A primeira explicava como funcionam motores e geradores. "Eu não entendia inglês muito bem, então associava palavras e imagens e aprendi física básica." O outro livro se chamava Usando Energia, tinha moinhos na capa e afirmava que eles podiam bombear água e gerar eletricidade. "Bombear um poço significava irrigar, e meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."(...)

PARA LER NA ÍNTEGRA CLIQUE NESTE LINK PARA A FONTE: Revista GALILEU, edição 221, dez/2009.