sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Desafios para classe médica em tempo de Paciente Informado e Web 2.0
Primeiro é preciso destacar que a relação médico versus paciente é marcada pela autoridade científica e poder simbólico daquele que detém o conhecimento sob aquele que realiza uma consulta. Vale destacar que o conhecimento adquirido pelos profissionais na academia é elemento estruturante desta relação. Porém, a liberação do pólo emissor, impulsionada pela Web e novas tecnologias de informação e comunicação, potencializaram o acesso a informação e radicalizaram o ditado popular de que “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”.
Basta uma busca no Google para encontrar solução caseira para curar um câncer até consulta online. Independente da credibilidade e exatidão da informação publicada, o paciente consulta o Dr. Google antes e após a consulta, implicando para o médico uma nova forma de se relacionar com o seu paciente.
Para o pesquisador da Fiocruz, André Pereira, (video acima) o Paciente Informado promove um equilíbrio entre a relação médico versus paciente. Já para o vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Eduardo Santana, o médico que não estiver conectado às novas tecnologias, certamente, terá dificuldades em se relacionar com o Paciente Informado.
Para Claudio Freitas, professor e médico, gestor do projeto GDF em Brasília, um paciente informado significa também uma melhor consulta médica, tendo em vista que as consultas são cada vez mais rápidas e nem sempre o profissional consegue traduzir as especificações técnicas em uma linguagem acessível para o paciente.
Fernando Vogt, da InterSystems, destaca que a internet tem cumprido uma lacuna deixada pelos tradicionais médicos da família, que são cada vez mais raros. “O paciente busca informações no Dr. Google porque perdeu o contato com o médico”. Para ele, além de um paciente informado, é necessário que o profissional de saúde também tenha informações sobre seu paciente através de prontuários virtuais. “Antes do paciente informado é preciso ter a informação do paciente para que o acompanhamento seja contínuo”, defende Vogt.
Nesta seara de transformações, a sociedade e o mercado sinalizam para a classe médica novos desafios e a necessidade de um profissional cada vez mais “comunicativo”. “É preciso que o médico seja um agente da informação”, pontua o vice-presidente da Fenam, lembrando que “a qualidade do atendimento passa pela qualidade da linguagem”. Santana defende também a criação de uma rede para médicos, que ensinem os profissionais desde como “utilizar” a Internet até a produção de guias/cartilhas médicas digitais.
O jornalista e pesquisador de mídias sociais, Eduardo Pelosi, acredita que o aumento de informações publicadas no ciberespaço problematizam as “verdades” estabelecidas pelos manuais médicos. “Quando temos diversas opiniões sobre um mesmo fato é mais complicado encontrar a exatidão de qual remédio ou tratamento adequado”. Por isso, André Pereira, argumenta que diante de um “mar de informação”, o médico precisa construir “arcas” que facilitem a navegação do paciente neste universo médico. Afinal, a bula médica não ajuda nem aos pacientes e nem aos médicos.
Para o diretor executivo da agência Pólvora, Mário Soma, a classe médica deve se organizar e elaborar portais com informações sobre tratamentos, medicamentos e demais orientações que facilitem a vida dos pacientes. “Entretanto, não é apenas o conhecimento do profissional que deve ter validade. É preciso envolver médicos e pacientes que, de forma colaborativa, produzam essas informações”, frisa o vice-presidente da Fenam. O médico ortopedista, Carlos Andrade, vai mais além “temos que parar de jogar tudo nas mãos de nossas “sociedades” médicas. Isto só elitiza e cria feudos. Quanto mais informação melhor. Serve para os dois lados quando estes querem se ajudar”, polemiza.
Federação Nacional dos Médicos propõe certificação de conteúdo na Web
Diante da infinidade de textos sobre tratamento, sintomas e curas disponíveis na Web em qual confiar? Afinal, café faz bem ou mal a saúde? Estas e outras questões são rotineiras para os pacientes que buscam na internet orientações sobre saúde, mas a cada clique uma informação diferente, uma verdade diferente. O que tem credibilidade? O que é verdade, do ponto de vista médico? O que realmente vai aliviar essa dor de cabeça?
Dar respostas a estas questões é o objetivo da proposta da Federação Nacional dos Médicos em certificar os produtores de conteúdo e sites que abordem a temática médica na Web. A idéia ainda não esta finalizada em termos de execução, mas a necessidade foi defendida por médicos e pacientes durante uma mesa redonda realizada em Salvador na última quinta-feira (8).
“Como abrir uma página da Web, sobre determinado assunto em saúde, e confiar no que se lê? Minha sugestão: um “selo” atestado por uma entidade médica informando: “Este é um site médico”, assim, quase explícito, defende Carlos Andrade.
O médico Eduardo Santana diz que a identificação elevaria a credibilidade destes conteúdos publicados na Web, além de garantir ao cidadão que aquilo que ele lê foi elaborado por um profissional e, portanto, apto para proferir tais orientações.
“Existe a necessidade de qualificar a informação encontrada via “dr. Google”.Mais importante do que encontrar a informação, é que esta informação seja verdadeira”, opina o professor de marketing digital, Eduardo Sales.
Para além de um serviço para o paciente, a grande questão para os profissionais da área de saúde é: ocupar espaço no ciberespaço antes que os “não-médicos”, munidos de técnicas SEO e soluções milagrosas dominem a Web. Para isso, enxergar a Internet apenas como um meio de transmitir informação é pueril. Vale lembrar que a Web, sobretudo é espaço para interação, logo é preciso que os médicos se preocupem com seus pacientes além do consultório, estejam nas redes sociais, mantenham blogs ou pelo menos entendam que o Dr. Google é um aliado para o exercício de uma medicina mais humana e eficiente.
FONTE: Herdeiro do Caos, blog do jornalista Yuri Almeida, postagem de 8 de outubro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
El tabaco: um rico documentário
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
PC: Para que servem algumas teclas?
... SYSRQ?
Alguns botões são como dentes de siso: perderam a utilidade com a evolução, mas continuam lá. O System Request (“pedido ao sistema”), por exemplo: antigamente, não havia janelas – programas ocupavam a tela toda, e muitas vezes o único jeito de sair deles era apertar o SysRq. Hoje a tecla se juntou ao útil Print Screen e, se funcionar, é junto com Alt.
... INSERT?
Ele não deveria se chamar Insert, mas Overscript: como o pc deixa ele ligado, ao apertá-lo você está é desligando a função “inserir” e ligando o “sobrescrever”. Resta a dúvida: quando você dispensaria o Insert? Há um caso: quando o campo de preenchimento é muito curto, convém escrever por cima para não perder de vista o que escreveu antes.
... SCROLL LOCK?
No tempo em que não havia barra de rolagem, o Scroll Lock era um grande amigo: era só apertá-lo que as setas deixavam de mover o cursor e moviam a tela. Hoje, como até os mouses têm botão de rolagem, o Scroll Lock jaz esquecido. Só o Excel ainda liga pra ele: com a tecla acionada, você pode circular pela planilha sem perder uma seleção prévia de células.
... PAUSE/BREAK?
Jovens têm até dificuldade de imaginar, mas antes das janelas do Windows havia uma tela preta com letras brancas chamada DOS. Nela, o simples ato de checar o conteúdo de uma pasta gerava uma lista de arquivos que passava correndo, como créditos de filme. O Pause pausava esse processo, e o Break o parava de vez. Bendita seja, interface gráfica.
FONTE: Matéria de Maíra Termero, da Superinteressante (on line)
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Faculdade não dará diploma a alunos obesos
Pelo menos 24 alunos não seguiram as regras do programa, apesar de ele ser obrigatório, e agora não poderão retirar seus diplomas. O departamento médico da universidade argumenta que "tempos radicais exigem medidas radicais" e já informou que aqueles que não reduzirem seu IMC correm o risco de não concluír a graduação. Atualmente, cerca de 15% da primeira turma que está para se formar corre esse risco.
A medida tem se provado impopular entre os alunos, que vieram a público reclamar da punição. Muitos reclamam que o pré-requisto para a gradução é infundado, mesmo diante dos riscos que a obesidade pode trazer à saúde. "Chegar ao final do meu curso e alguém me dizer que não posso me formar por causa do meu peso, não tem nada a ver", desabafou uma aluna da Lincoln University.
Em entrevista à rede CNN, o professor de direito David Kairys, da Universidade de Temple, também no estado da Pensilvânia, disse que do ponto de vista legal, a medida parece "partenalista" e "intrusiva", afirmando que a a prática de educação física deveria ser uma opção do estudante e não uma imposição da universidade.
FONTE: Veja.com, 1 de dezembro de 2009
Já pensou se decidissem cassar diplomas de médicos tabagistas, obesos mórbidos, etc?
Enxaqueca no País das Maravilhas?
"Greenprint": software ecologicamente correto para auxiliar em impressões
E explica:
Então, para tentar dar um basta ou, ao menos, reduzir significativamente essa condição agressiva à natureza, o fabricante GreenPrint Technologies criou um software capaz de identificar essas situações desastrosas e corrigi-las. Com o GreenPrint World, esses casos corriqueiros tendem a ser coisa do passado. E a natureza agradece. "
domingo, 29 de novembro de 2009
Novos métodos de avaliação do uso de tecnologias na educação representam “passo adiante” e possibilitam ações mais integradas
Florianópolis - A aplicação das novas tecnologias nos ambientes de ensino-aprendizagem ainda é um desafio para boa parte dos gestores educacionais e professores. Porém, o que se vê atualmente são exemplos de práticas inovadoras sendo multiplicadas e compartilhadas em diversos espaços: na web, em escolas e universidades, em encontros de educação, em secretarias (municipais e estaduais) etc. Os processos educacionais atrelados à tecnologia já ocupam lugar de destaque nos debates por haver consenso de que não se trata somente de uma tendência, mas sim de uma nova realidade.
Após o frisson da aderência às novas práticas educacionais, instituições e educadores que estão na dianteira desse processo começam a avançar para um outro momento: o do desenvolvimento de instrumentos de avaliações que têm, basicamente, duas finalidades: aferir a eficácia das inovações realizadas nos ambientes de aprendizagem e "medir" o quanto efetivamente os alunos conseguem absorver de conteúdo quando as aulas são realizadas em espaços virtuais.
No XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, evento realizado em novembro, em Florianópolis, essas duas vertentes da avaliação foram contempladas, e especialistas do assunto revelaram o que há de novo e o que está por vir. (...)
Clique aqui para ler a reportagem completa no site do Intituto Claro.
Nesta reportagem comenta-se as vantagens do Amadeus, novo ambiente virtual de aprendizagem, sobre o Moodle, que é um dos ambientes mais conhecidos para educação a distância. Ambos são gratuitos.