sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Moacyr Scliar
Moacyr Scliar, médico e professor universitário, foi também um grande escritor.
Gosto muito de seu livro "A Paixão Transformada", que conta trechos da história da medicina, e do filme Sonhos Tropicais, sobre momentos históricos da saúde pública e da vida de Oswaldo Cruz.
Scliar nos encantou com sua obra, marcou presença em eventos da ABEM, mas um AVC fez com que ele nos deixasse definitivamente em fevereiro de 2011.
Hoje encontrei um vídeo interessante sobre ele no Canal Saúde.
Vale a pena conferir.
Se quiser, clique aqui.
Revista sobre Fibrose Cística
Foi lançada a Revista do HUPE sobre Fibrose Cística, fruto de um delicioso trabalho em equipe.
Esperamos que seja útil para quem se interessa pelo assunto.
Para fazer download, clique aqui ou na figura acima.
Visite o blog da Pneumologia da UERJ também para acompanhar estas e outras notícias.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Licença maternidade diferenciada para mães de prematuros
Ontem escutei um pedaço de uma notícia na Hora do Brasil, sobre um projeto de licença maternidade diferenciada para mãe de bebê(s) prematuro(s).
Falavam de uma sugestão do tempo de licença maternidade contar a partir da saída dos bebês da maternidade.
Acho MUITO justo que elas tenham licença diferenciada. Estas crianças precisam fortalecer seu vínculo com as mães, que encontram-se muitas vezes inseguras e frágeis nesta etapa.
O acompanhamento em equipes multiprofissionais é geralmente necessário, principalmente nos meses iniciais, o que demanda muito dos pais.
Não é raro que estas crianças sejam internadas novamente nos primeiros meses após a alta, o que gera ainda mais estresse.
Então, achei uma boa idéia!
Falavam de uma sugestão do tempo de licença maternidade contar a partir da saída dos bebês da maternidade.
Acho MUITO justo que elas tenham licença diferenciada. Estas crianças precisam fortalecer seu vínculo com as mães, que encontram-se muitas vezes inseguras e frágeis nesta etapa.
O acompanhamento em equipes multiprofissionais é geralmente necessário, principalmente nos meses iniciais, o que demanda muito dos pais.
Não é raro que estas crianças sejam internadas novamente nos primeiros meses após a alta, o que gera ainda mais estresse.
Então, achei uma boa idéia!
domingo, 22 de janeiro de 2012
Blog "Fora de Foco": vale a pena visitar!
Passei muito tempo ausente por aqui, mas é bem legal "viajar" um pouco, lendo algumas coisas que tive oportunidade de ver ou ler no passado.
O blog Fora de Foco, do Sérgio Ranalli, por exemplo, é muito bonito e emocionante... as fotos nos fazem vivenciar emoções indescritíveis e refletir sobre a vida, a humanidade e etc.
Recomendo intensamente uma visita!
É de tirar o chapéu: http://www.foradefoco.blogger.com.br/
O blog Fora de Foco, do Sérgio Ranalli, por exemplo, é muito bonito e emocionante... as fotos nos fazem vivenciar emoções indescritíveis e refletir sobre a vida, a humanidade e etc.
Recomendo intensamente uma visita!
É de tirar o chapéu: http://www.foradefoco.blogger.com.br/
Lançamento: Revista sobre Fibrose Cística
Pneumologia HUPE / PPC - UERJ:
Dia 25 de janeiro de 2012,10h, será o lançamento da Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) sobre fibrose cística. Confirme detalhes no blog da Pneumologia (link aqui em cima, nesta postagem).
Dia 25 de janeiro de 2012,10h, será o lançamento da Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) sobre fibrose cística. Confirme detalhes no blog da Pneumologia (link aqui em cima, nesta postagem).
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Número de médicos no Brasil cresce 21,3% em uma década
Na última década, o número de médicos cresceu 21,3%, índice superior ao aumento da população no mesmo período, que foi 12,3%. A categoria já soma 371.788 profissionais em atividade e coloca o Brasil como o quinto país em número absoluto de médicos, segundo a pesquisa Demografia Médica no Brasil, encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Divulgada na quarta-feira (30), a pesquisa reitera que não há falta de médicos, mas que eles estão distribuídos de forma desigual entre as regiões. O Sudeste e o Sul continuam a concentrar a maioria – com duas vezes mais médicos que as outras regiões. Os motivos são a maior oferta de emprego, de rede de hospitais, de escolas e a melhor qualidade de vida, o que acaba atraindo mais profissionais.
Os pesquisadores calculam 1,95 médico para cada mil brasileiros. O Distrito Federal lidera o ranking com 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (3,57), por São Paulo (2,58) e pelo Rio Grande do Sul (2,31) – taxas comparadas às de países europeus. Na outra ponta, estão o Amapá, Pará e Maranhão com menos de um médico por mil habitantes.
“Não há falta generalizada de médicos no País. São as desigualdades de distribuição que conduzem a focos de escassez em determinados municípios, regiões, redes de serviços de saúde”, disse Mário Scheffer, coordenador do levantamento e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A pesquisa atribui o aumento de médicos ao boom das faculdades de medicina nos últimos anos. De acordo com os dados levantados, 77 escolas médicas foram criadas de 2000 a 2010, o equivalente a 42,5% das escolas abertas em dois séculos no Brasil. Das 77 novas faculdades, as turmas não concluíram o curso em 25 delas. Estima-se 16,8 mil novos profissionais a cada ano.
Os dados reforçam as críticas das entidades médicas em relação à posição do governo sobre a abertura de cursos de medicina. “Um médico malformado é um problema no SUS [Sistema Único de Saúde], que vai durar 40 anos. Não é mais uma solução”, disse Desiré Callegari, primeiro secretário do CFM.
No último dia 18, o Ministério da Educação anunciou o corte de 514 vagas de medicina em cursos com desempenho insatisfatório. No entanto, a pasta, junto com o Ministério da Saúde, prepara um plano para ampliar a oferta de vagas de medicina, por determinação da presidenta Dilma Rousseff.
“O ministério tem preocupação com a qualidade das escolas. Nós, junto com o MEC [Ministério da Educação], fecharemos as vagas de escolas de baixa qualidade, mas abriremos novas vagas que garantam qualidade nas regiões que precisam”, explicou Alexandre Padilha, ministro da Saúde.
Em relação à distribuição dos profissionais, Padilha disse que a pasta tem adotado medidas para fixar os médicos no interior e nas periferias das capitais, entre elas, descontos na dívida do financiamento estudantil para os recém-formados que trabalharem na rede pública de áreas pobres e com deficiência de médicos.
FONTE: PORTAL BRASIL, 01/12/2011
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