Para evitar cola, escola na Austrália libera internet e iPod em provas
Uma escola de Sydney, na Austrália, resolveu abolir a cola nas provas, permitindo que os alunos buscassem informações durante os exames, por meio da internet, iPod ou telefones celulares. A idéia é preparar os alunos para a "vida real", em que eles poderão consultar diversas fontes de informação.
A Presbyterian Ladies' College está testando o modelo nas aulas de inglês, mas planeja utilizá-lo em outras matérias. Nas provas, os alunos podem usar a internet, ouvir podcasts em tocadores de MP3 ou ligar para um amigo ou parente pelo celular para tirar dúvidas sobre o conteúdo.
"No mercado de trabalho, eles não vão precisar uma quantidade enorme de informação na cabeça. O que eles precisam saber é acessar a informação de todas as suas fontes de maneira rápida e verificar a confiabilidade da informação", afirma a professora Dierdre Coleman, que coordena o projeto, ao jornal "Sydney Morning Herald".
Entretanto, não basta apenas copiar a informação. Nos exames, os alunos têm de citar as fontes dos dados, ou podem ser punidos por plágio.
Fonte: Publicidade da Folha Online, publicada em 21/08/2008 - 17h50
3 comentários:
As provas com consulta podem ser muito interessantes e contribuir em muito com o aprendizado, o importante é serem bem elaboradas, para que o indivíduo aprenda a usar as fontes de consulta sem copiá-las.
Amiga Moniquinha:
Há alugm tempo já uso essa tecnologia da cola na faculdade! E sempre justifico esta escolha considerando que nossos alunos, futuros médicos, ao se formarem, deverão estar capacitados a recorrer às bibliografias disponíveis e, principalmente, a saber ouvir a opinião de outros colegas. Então, porque não começar essa capacitação ainda na graduação ???
Já fui criticada por muitos por isso ... mas tenho muita clareza do que estou fazendo!
Adorei a reportagem! Agora não me sinto tão sozinha!!!
Beijos e muito carinho pra vc!
Oi Moniquinha,
Não acredito em roupas P, M e G. Elas não são personalizadas, ficam um pouco maiores em uns e apertadas em outros por comportarem uma infinidade de tamanhos. Também tenho dificuldade de simplesmente adaptar experiências de sucesso de realidades diferentes à nossa. Creio que atividades com consulta devam existir, correspondendo a um determinado percentual na nota, mas não 100%. Temos uma realidade aqui que difere da fome literária e da intimidade com a arte, expressões culturais e tecnologia que outros países possuem. Jovens em determinadas partes do mundo têm uma intimidade com livros, músicas, filmes e museus da qual infelizmente nossa juventude não dispõe. Acrescento ainda recursos tecnológicos limitados e professores não capacitados para a prática desse tipo de avaliação. Acredito que a estrutura possa ser melhorada, mas isto demanda investimento e vontade. Aí sim, me atreveria a propor provas com consulta para nossos futuros doutores. Bjos.
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