sexta-feira, 8 de outubro de 2010

AIDPI Neonatal por teleconferência

O Amazonas é o primeiro estado brasileiro a realizar o curso de formação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) – Neonatal por teleconferência. (...)

Além da economia de recursos, o curso por teleconferência permite resolver o problema da indisponibilidade de tempo de médicos e enfermeiros, que nem sempre podem deixar seus postos de trabalho durante toda uma semana para se dedicar à formação.

Os profissionais assistem às aulas nos chamados polos de telemedicina, localizados dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios. As UBS, por sua vez, foram equipadas com pontos de Televisão por Protocolo de Internet (IPTV), sigla em inglês para Internet Protocol Television. Esta é uma tecnologia de transmissão de sinais para aparelhos de televisão digitais e outros meios, que funciona pela junção de serviços de televisão com internet banda larga.

A estratégia do AIDPI Neonatal é direcionada a crianças de zero a dois meses de idade. Ela permite ao profissional de saúde fazer o atendimento de recém-nascidos a partir de sinais clínicos já protocolados, identificando e classificando sinais de risco. Estima-se que entre 30% e 40% das mortes em crianças menores de dois meses ocorra por causas evitáveis. A estratégia da AIDPI Neonatal permite que o profissional identifique esses sinais a tempo de salvar os recém-nascidos, contribuindo para a redução da taxa de mortalidade infantil.

Para o coordenador da estratégia do AIDPI Neonatal no Amazonas, Alexandre Lopes Miralha, a interação de todos os profissionais envolvidos tem sido um dos fatores mais positivos para o sucesso da formação por teleconferência. “Aproveitamos uma tecnologia que já existe para que a informação que temos chegue aos médicos e enfermeiros de forma rápida e barata”, disse.

A tecnologia permitiu que o conhecimento chegasse ainda mais longe. “Aconteceu, inclusive, de termos a participação de um navio das Forças Armadas brasileiras ancorado próximo à costa da Colômbia, que pegou a transmissão. Assim, militares e profissionais de saúde que estavam a bordo puderam aproveitar os ensinamentos”, contou Miralha, entusiasmado. (...)

FONTE: Ministério da Saúde. Para ler a reportagem completa clique aqui.

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