Entre as 2.000 instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC), somente 21, ou 1%, conquistaram nota máxima no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) - que atribui notas às faculdades e universidades, com base na qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação, e as classifica em faixas de 1 a 5.
Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, interpretados como ruins - os dois índices mais baixos somam quase 30%. Mais de 300 instituições ficaram sem conceito, porque não tiveram participação mínima dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Das 21 que obtiveram IGC 5, 11 são públicas e dez particulares. A Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), particular do Rio de Janeiro, teve a nota mais alta. O Instituto Tecnológico da Aeronáutica, federal, ficou em segundo lugar, seguido pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), estadual. Na última colocação do ranking, com IGC 1, ficou a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (FAMA), privada.
Visitas às piores colocadas - Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, após a avaliação do IGC as comissões fazem visitas às instituições com índice mais baixo (1 e 2) e, se a análise in loco confirmar condições inadequadas de ensino, elas podem sofrer punições. "Dependendo da gravidade da situação, ela pode ter o número de vagas reduzido nos cursos deficientes, a suspensão temporária ou definitiva do processo seletivo e, em último caso, o descredenciamento da instituição", explicou.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernando, enfatizou que a função dessa avaliação é "orientar o público sobre a qualidade do ensino oferecido em cada instituição".
FONTE: Veja.com, 31 de agosto de 2009
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