A declaração do estado de emergência aumenta a capacidade dos hospitais, médicos e postos de saúde de atender ao aumento da demanda por tratamento em um eventual novo pico de infecções pelo vírus H1N1.
Os Estados Unidos é o país com o maior número de infecções e mortes pelo vírus da gripe suína desde o início da pandemia, em abril.
Com a proximidade do inverno no hemisfério norte, teme-se uma nova onda da doença.
Na semana passada, as autoridades americanas disseram que os casos de novas infecções pelo vírus H1N1 já haviam sido detectados em 46 Estados do país.
Mais de mil pessoas já morreram nos Estados Unidos em decorrência de complicações da gripe suína, entre elas cerca de cem crianças.
Exigências burocráticas
Segundo a Casa Branca, a declaração de emergência pelo presidente é semelhante às declaradas antes da chegada de furacões.
Ela permite que as autoridades não precisem seguir algumas exigências burocráticas federais para permitir uma maior rapidez no estabelecimento de planos de emergência.
Na semana passada, autoridades americanas advertiram que pode haver um atraso na entrega de doses da vacina contra a gripe suína.
Anne Schuchat, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), disse que apenas de 28 milhões a 30 milhões de doses estarão disponíveis até o fim de outubro, bem abaixo da estimativa inicial de 40 milhões de doses.
Schuchat disse que a atividade do vírus H1N1 está disseminada no país, com o número de internações e de morte em ascensão.
FONTE: BBC Brasil, 24/10/2009
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