No desespero logo após o terremoto que atingiu o Haiti no mês passado, médicos voluntários estrangeiros usaram dispositivos improvisados e de pouca tecnologia para consultas e coordenação dos esforços de salvamento.
No entanto, médicos americanos estão passando para tecnologias mais sofisticadas a fim de ajudar a melhorar a saúde pública no Haiti, um dos países mais pobres do mundo.
"Estamos nessa até o fim", disse Scott C. Simmons, cujo título na Faculdade Miller de Medicina da Universidade de Miami é de diretor de tele-saúde.
A tele-saúde, mais conhecida como telemedicina, é um desdobramento do programa espacial; foi desenvolvida pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço na década de 1960 para servir aos astronautas. Na versão ao vivo e em tempo real, ela envolve uma conexão por vídeo entre o paciente e um médico ou outro profissional de saúde num hospital ou consultório. Às vezes, um médico ou enfermeiro em determinado local consulta um especialista em outro local via telemedicina.
Na tenda hospitalar com 240 leitos da Universidade de Miami, armada perto do aeroporto de Porto Príncipe, Haiti, onde cirurgiões voluntários dos Estados Unidos realizaram mil operações desde o terremoto de 12 de janeiro, médicos logo poderão consultar, via satélite, especialistas em Miami e outros centros médicos, disse Simmons, engenheiro que ajudou a desenvolver a telemedicina portátil para naves espaciais da NASA. (...)
FONTE: Veja online, 10 de fevereiro de 2010. Clique aqui para ler a notícia na íntegra.
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