Até o momento, sistema é fornecido apenas por fabricantes estrangeiras. Empresas e universidades realizam testes em algumas cidades brasileiras.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (25) as regras para o uso da internet via rede elétrica, tecnologia conhecida como "Power Line Communications" (PLC). Segundo especialistas ouvidos pelo G1, porém, a tecnologia ainda deve levar alguns meses para estar disponível comercialmente no Brasil.
Entenda como funciona a internet rápida via rede elétrica
"Uma vez autorizado o plano, as lâmpadas de todas as companhias interessadas vão acender rapidamente. Acredito que o mercado vá reagir rápido, principalmente por ser internet. De hoje a um ano, é possível que já teremos bastante oferta de produtos no Brasil", acredita o professor Marco Antônio Grivet, do Centro de Estudos de Telecomunicações (Cetuc), da PUC-Rio.
Por enquanto, no Brasil, o sistema é fornecido por empresas de origem estrangeira e em fases de teste. Para ser oferecida comercialmente, a internet via rede elétrica (também chamada de BPL, sigla em inglês para broadband over power lines) ainda depende de um acordo entre as empresas de telecomunicações e as concessionárias de energia elétrica.
"A tecnologia não é, ainda, desenvolvida no Brasil. Há alguns fabricantes que fornecem a tecnologia, porém são de origem japonesa, europeia ou americana", diz Marcos de Souza Oliveira, gerente de engenharia do espectro da Anatel.
Segundo ele, existem empresas e universidades com pesquisas sobre o assunto, mas os projetos ainda estão em nível embrionário.
"É possível que, em alguns meses, tenhamos as primeiras experiências em bases comerciais", diz Marcos.
FONTE: G1, 25/08/2009
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