Entre 25 de abril e 22 de agosto foram notificados 30.854 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, ou simplesmente casos graves. Do total, 6.100 tiveram confirmação laboratorial para influenza, sendo 5.206 (85,3%) positivos para o novo vírus A(H1N1).
Os dados, divulgados dia 26 de agosto pelo Ministério da Saúde indicam ainda que, segundo a distribuição dos casos graves, mantém-se a redução no número absoluto de casos na Semana Epidemiológica (SE) 33, que vai de 16 a 22 de agosto. Essa tendência já havia sido observada na SE 32, que vai de 9 a 15 de agosto.
No entanto, ainda não é possível concluir que a tendência seja definitiva, pois existem casos em investigação laboratorial ou que não tiveram as informações sobre a conclusão diagnóstica digitadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde no sistema de informação.
Foram registrados, no período, 557 óbitos por influenza A(H1N1). Mas é importante ressaltar que o acréscimo no número de óbitos em relação ao último boletim não se refere a casos novos de pessoas que morreram no período de uma semana, mas a casos que tiveram confirmação laboratorial entre 16 e 22 de agosto.
No comparativo com os 15 países com maior número de mortes, o Brasil tem a 7ª taxa de mortalidade, que representa o percentual de óbitos em relação à população de cada país. Mas vale observar que o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza A não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos. Esta conduta tem sido preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde meados de julho e seguida pela maioria dos países, com priorização para o monitoramento de casos graves por influenza.
FONTE: Rio Contra a Gripe, 27 de agosto de 2009
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