Um momento inesquecível.
Lembro com carinho dos meus primeiros dias na Medicina da UERJ, em que participávamos de uma gincana de "trote".
Nela, inúmeras brincadeiras saudáveis eram feitas, sem coagir os calouros a participarem... Escolhiamos voluntários de nossas equipes para brincadeiras "tradicionais" em trotes como desfile de "miss fêmur", entre outras.
Não me lembro de nenhum ato de violência.
E guardei na memória a festa no fim da semana de acolhimento, em que adesivos colados em nós como "Popey", "Olívia", "O" e "B"... nos desafiaram à última tarefa. Tinhamos que achar nosso par, nos apresentar e apresentá-lo para a comissão do "trote". Conheci muitos dos meus veteranos, fiz muitos amigos... e a gincana acabou empatada. O objetivo da comissão era apenas nos dar "boas vindas à universidade" e deixar a mensagem de que " não era bom começarmos a convivência concorendo uns com os outros".
Nossos pais, certamente, curtiam quando contávamos nossas histórias ao chegar em casa. Aos 18-19 anos, tínhamos passado pelo primeiro crivo do nosso caminho profissional... E que crivo!
Mas como será que estão estes calouros e seus pais?:
Isto é lamentável...
Especialistas no assunto dizem que qualquer tipo de trote deveria acabar e comentam o que há por trás dos chamados "trotes solidários". Vale a pena ler/escutar e refletir.
Se você é estudante, fique ligado: comemore esta vitória com seus calouros, mas pense que muitos sonham com estes sorrisos anos mais tarde, na formatura!
Vamos dizer NÃO À VIOLÊNCIA NO TROTE.
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